Este ano coincide com o último domingo de janeiro, data instituída em 1954 pela ONU, a pedido de Raoul Follereau, o apóstolo dos leprosos do século XX, que um dia afirmou que “não há sonhos grandes demais”.
Associamos a palavra probiótico aos iogurtes e bebidas com leite fermentado. No entanto, os probióticos não se ficam por aqui, e ainda bem, pois o seu consumo tem imensas vantagens para a saúde.
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A efeméride tem por objetivo sensibilizar as pessoas para a discriminação exercida sobre os doentes com lepra e por essa via promover a ajuda aos leprosos e a sua reintegração social.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tema deste ano visa pôr fim à descriminação, ao estigma e preconceito sobre as pessoas afetadas pela hanseníase, que com essas atitudes negativas dificultam os esforços para deter a disseminação da doença, que é atualmente de fácil cura, apesar de necessitar de uma longa época de incubação e tratamento.
A Lepra é uma doença dermatológica, infecciosa, crónica que atinge as pessoas pelo contágio, em especial as mais frágeis que sofrem de desnutrição, falta de água potável e baixos padrões de higiene, razão porque Raoul Follereau chamava à lepra a filha primogénita da pobreza.
Todos os anos surgem entre 400 a 500 mil novos casos de lepra em todo o mundo, sendo que, só em Moçambique, segundo a Associação Mãos Unidas P. Damião, que este ano comemora 20 anos de existência na Luta Contra a Lepra, ocorreram só no ano passado 1926 novos casos.
Em Portugal registam-se cerca de 10 novos casos de lepra por ano, sendo a medicação inteiramente suportada pelo Estado.
