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Mulheres grávidas tendem a recusar vacinação

As mulheres grávidas normalmente recusam receber vacinas, incluindo vacinas contra influenza, tétano, difteria e tosse convulsa (DTPa), de acordo com uma pesquisa publicada na revista Obstetrics & Gynecology.

Mulheres grávidas tendem a recusar vacinação

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Cientistas da Universidade do Colorado Anschutz Medical Campus, em Aurora, nos Estados Unidos, pesquisaram uma rede representativa nacional de obstetras-ginecologistas (331 entrevistados) de março de 2016 a junho de 2016 para compreender as estratégias usadas pelos cuidadores de saúde face a recusas de vacinação por parte de mulheres grávidas.

Os dados apurados mostraram que as mulheres grávidas recusam mais comumente a vacina contra a influenza do que a vacina DTPa.

A maioria dos entrevistados (62 por cento) relatou que mais de dez por cento das mulheres grávidas que estavam a ser acompanhadas há um mês recusavam a vacina contra influenza, em comparação com 32 por cento que relataram o mesmo para a vacina DTPa.

Os profissionais de saúde disseram que as razões mais comuns que ouviram para a recusa da toma de vacina eram a crença dos pacientes de que a vacina contra a gripe as deixaria doentes (48 por cento), crença de que as doenças tratadas com as vacinas não são previsíveis (38 por cento), preocupações gerais sobre vacinas (32 por cento), desejo de manter uma gravidez natural (31 por cento) e preocupação de que seu filho pudesse desenvolver autismo como resultado da vacinação materna (25 por cento).

Para abordar a recusa, os profissionais relataram mais comumente o uso de estratégias como a indicação de que a toma de vacinas na gravidez é segura (96 por cento), explicando que não receber a vacina coloca o feto ou recém-nascido em risco (90 por cento), ou explicar que não receber a vacina coloca a saúde da gestante em risco (84 por cento).

Os profissionais perceberam que a estratégia mais eficaz é dizer às pacientes que a não vacinação coloca o feto ou recém-nascido em risco.

Fonte: Boa Saúde

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