Vacina contra HPV não associada a comportamento sexual de risco
A implementação de um programa de vacinação contra o Vírus do Papiloma Humano (HPV) no Canadá não levou a um aumento de comportamentos sexuais de risco entre raparigas adolescentes, de acordo com um estudo publicado no The Journal of the Canadian Medical Association.
Para alguns, a primavera representa o início de um calvário devido aos sintomas alérgicos que se repetem ano após ano. Pólens, ácaros e esporos são apenas alguns dos produtos da época.
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Cientistas da Universidade British Columbia, em Vancouver, Canadá, e os seus colegas usaram dados da BC Adolescent Health Survey para avaliar mudanças nos comportamentos sexuais entre 298 265 raparigas heterossexuais antes e depois da implementação de um programa de vacinação contra o (HPV) na escola.
Os dados apurados mostraram que a proporção de raparigas que relataram ter relações sexuais diminuiu de 21,3 por cento, em 2003, para 18,3 por cento, em 2013 (odds ratio ajustada [aOR], 0,79).
Houve uma diminuição significativa no autorrelato de relações sexuais antes dos 14 anos de 2008 a 2013, juntamente com uma diminuição no uso de substâncias relatadas antes da relação sexual.
O número de parceiros sexuais reportados de 2003 a 2013 não se alterou significativamente. Por fim, entre 2003 e 2013, as raparigas relataram que o uso de contracetivos e preservativos aumentou, enquanto as taxas de gravidez diminuíram.
Assim, essas descobertas contribuem com evidências contra quaisquer associações entre a vacinação contra o (HPV) e comportamentos sexuais de risco, afirmaram os autores do estudo.
