Cientistas avaliam relação entre genes e atividade física
O tempo gasto sentado, a dormir e em movimento é determinado, em parte, pelos genes, de acordo com um estudo da Universidade de Oxford, no Reino Unido.
Uma das principais causas de cegueira evitáveis no mundo continua a ser a catarata. Considerada uma questão de saúde pública, a catarata atinge cerca de metade da população mundial com mais de 65 anos.
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Cientistas estudaram a atividade de 91 105 participantes do Biobank do Reino Unido que haviam usado anteriormente um monitor de atividade no pulso durante uma semana.
Os investigadores ensinaram as máquinas a identificar automaticamente a vida ativa e sedentária a partir das enormes quantidades de dados do monitor de atividade.
De seguida, combinaram esses dados com informações genéticas para revelar 14 regiões genéticas relacionadas com a atividade física, sete novas para a ciência, segundo um artigo publicado na revista Nature Communications.
Uma análise mais aprofundada dos dados genéticos humanos mostrou, pela primeira vez, que o aumento da atividade física causalmente reduz a pressão arterial.
A inatividade física é uma ameaça global à saúde pública e está associada a uma série de doenças comuns, incluindo obesidade, diabetes e doenças cardíacas. Mudanças na duração do sono estão ligadas a doenças cardíacas, metabólicas e transtornos psiquiátricos.
A análise genética também mostrou uma sobreposição com doenças neurodegenerativas, bem-estar, saúde mental e estrutura cerebral, revelando um papel importante para o sistema nervoso central da atividade física e do sono.
