FDA altera regras de estudos para evitar sacrifício de cães
Como parte de um novo esforço para reduzir o uso de cães em testes de medicamentos, a agência que regula os fármacos e produtos de saúde nos Estados Unidos, a FDA, lançou, na última semana, uma iniciativa para manter os cães fora de estudos para certos medicamentos veterinários.
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O projeto é destinado a estudos conduzidos para testar se uma nova versão genérica de um medicamento é equivalente em eficácia e segurança a um medicamento existente.
Frequentemente, esses testes de drogas envolvem cães vivos que são tratados com a droga e depois sacrificados e autopsiados, para examinar como o medicamento afetou tecidos e órgãos.
Com base nas novas regras, esses testes podem tornar-se obsoletos. O objetivo é fazer um único estudo envolvendo um pequeno número de cães, onde os cães estarão sujeitos a amostragem de sangue minimamente invasiva e serão adotados como animais de estimação após a conclusão do teste.
O objetivo é eliminar a necessidade do uso de cães em certos tipos de estudos futuros, onde alguns deles poderiam ter a necessidade de serem sacrificados.
A nova pesquisa tem como objetivo validar essa abordagem, para que os estudos deste tipo possam dispensar a necessidade de uso de cães vivos.