No estudo publicado no Cyta - Journal of Food, uma equipa da Universidade Friedrich-Alexander, na Alemanha, analisou se as sementes de romã, assim como o azeite e a vitamina E, poderiam prevenir a oxidação de lipoproteína de baixa densidade (LDL).

A oxidação de LDL é um processo prejudicial que ocorre quando os radicais livres danificam o colesterol LDL normal. Quando isso acontece, desencadeia-se uma cadeia de respostas inflamatórias, que podem levar à aterosclerose, uma condição marcada pela acumulação de placa nas artérias.

Nessa altura, o fluxo sanguíneo na área afetada é bastante reduzido, o que pode aumentar a probabilidade de doenças cardiovasculares.

Em geral, uma pessoa pode produzir altos níveis de LDL oxidado quando aumentam os níveis de radicais livres ou colesterol LDL. Se o LDL se torna oxidado, muitas vezes fica no revestimento interno das artérias, em particular, nas artérias carótidas e coronárias, bem como nas artérias periféricas que fornecem sangue para as pernas e braços.

No estudo, a equipa concentrou-se em extratos de romã, especialmente nas suas propriedades antioxidantes. Múltiplas frações foram isoladas do extrato, e estas foram testadas face a um modelo de oxidação de LDL induzido por cobre.

De todas as frações isoladas, a fração polifenólica derivada do sumo fermentado exibiu um efeito dependente da dose e retardou os efeitos da oxidação do LDL. No entanto, nenhum efeito sinérgico foi observado entre a fração e outros compostos isolados.

Em conclusão, os resultados mostraram um potente efeito antioxidante da fração de romã [polifenol] na oxidação de LDL induzida pelo cobre in vitro, disseram os investigadores.