Mulheres são tão resistentes fisicamente quanto os homens
Mulheres que passaram por um treino físico extremo não mostraram mais efeitos negativos sobre a saúde do que seria esperado, quando comparado com os homens, de acordo com um estudo apresentado na conferência anual da Society for Endocrinology.
O estudo foi o primeiro a sugerir que as mulheres não são mais suscetíveis aos efeitos negativos do esforço físico e que, com o treino adequado, podem ser tão resilientes quanto os homens na realização de atividades físicas árduas.
Realizado pela Universidade de Edimburgo, na Irlanda, o estudo examinou os efeitos do exercício extremo sobre os níveis hormonais e a saúde de seis mulheres que participaram na primeira expedição transantártica exclusivamente feminina.
Os pesquisadores monitorizaram vários marcadores antes e depois da expedição; incluindo indicadores de stress, níveis de hormonas reprodutivas e metabólitos, peso corporal e resistência óssea.
Os resultados indicaram não só que os marcadores de função reprodutiva e força óssea foram preservados, mas também que alguns marcadores mostraram evidências de benefícios relacionados com a atividade física tardios, duas semanas após a expedição.
As descobertas sugerem que a adesão a um programa de treino abrangente pode ter atenuado quaisquer efeitos negativos para a saúde.