DIABETES

Diabetes é a causa mais comum da neuropatia periférica

“Escute o seu corpo” é o mote de uma campanha global que dá a conhecer os sintomas de uma doença que, apesar de subdiagnosticada, sabe-se que atinge grande parte da população.

Diabetes é a causa mais comum da neuropatia periférica

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Lançada com o apoio da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), a campanha apresenta-se com uma mensagem simples que aponta, de uma forma clara e direta, para as principais manifestações da neuropatia: a perda de sensibilidade, o formigueiro e o ardor, sintomas que afetam, sobretudo, o sistema nervoso periférico, ou seja, os nervos dos braços e das pernas.

Como explica Jorge Brandão, médico de medicina geral e familiar e vice-presidente da APMGF, “a neuropatia corresponde a um quadro de lesões nos nervos motores, sensoriais e/ou autónomos que afetam diferentes fibras nervosas. Ocorre quando há lesão no sistema nervoso periférico, como nos nervos dos braços e das pernas, o que conduz a um quadro sintomático desconfortável e perturbador da qualidade de vida dos doentes”.

A neuropatia é uma doença cuja prevalência aponta para cerca de oito por cento da população em geral, mas a frequência pode ultrapassar os 50 por cento em idosos, diabéticos e alcoólicos.

“Sabe-se que 50 por cento das pessoas podem estar em risco de desenvolver neuropatia com o passar dos anos e uma em cada três pessoas poderá evoluir para um quadro debilitante. É importante que as pessoas, em especial os grupos de risco, reconheçam os sintomas e procurem identifica-los junto do seu médico, de modo a travar ou controlar a doença”, esclarece Jorge Brandão.

Com vista a promover um maior conhecimento da doença e a sensibilização da sociedade em geral, esta é uma campanha que tem como suporte a plataforma www.escuteoseucorpo.pt, um espaço que dá a conhecer os sintomas, os grupos de risco e as razões que suportam a necessidade de promover o diagnóstico precoce.

Para a APMGF, a questão do diagnóstico precoce é importante para intervir mais atempadamente e contrariar a evolução das doenças subjacentes. “Sabe-se que, quando diagnosticadas precocemente, as doenças que originam a neuropatia podem ser revertidas ou, pelo menos, controladas, pelo que é importante que as pessoas reconheçam os sintomas de modo a travar os possíveis danos que, a longo prazo, se verificam a nível do sistema nervoso periférico, tornando-se irreversíveis quando a perda de fibras nervosas ultrapassa os 50 por cento”.

Fonte: press release

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