PSORÍASE

Um em cada dez portugueses acredita que a psoríase é contagiosa

A maioria dos portugueses já ouviu falar em psoríase, mas há ainda mitos associados à doença que importa desmistificar, revela um estudo sobre o conhecimento que os portugueses têm da doença.

Um em cada dez portugueses acredita que a psoríase é contagiosa

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Os mais de 400 questionários realizados pela PSOPortugal, uma associação que defende, apoia e dá voz aos doentes de psoríase, revelam que 72 por cento dos inquiridos conhece ou já ouviu falar sobre a psoríase, ainda que mais de um em cada dez continue a acreditar que esta se trata de um problema contagioso.

De acordo com o mesmo estudo, 86 por cento dos inquiridos revelou saber que esta é uma doença que não tem cura, com dois por cento a acreditar que se trata de um problema potencialmente mortal.

Para além destes dados, serão ainda apresentados os resultados de um estudo que avalia os principais impactos da doença na qualidade de vida de quem dela sofre.

Um outro estudo intitulado “My Dear Diary: A minha vida com Psoríase”, que recolheu, ao longo de 28 dias, as referências dos doentes em vários domínios, fica clara a importância deste problema: 58 por cento do total de registos recolhidos (280) apresentam referências negativas à doença, aos quais se juntam mais de um terço (36 por cento) de registos que dão conta dos “olhares de terceiros” associados à psoríase.

Ainda que prevaleça o otimismo entre os doentes, com 50 por cento a revelarem uma atitude “construtiva/positiva” face à doença, ao todo, três em cada dez pessoas com psoríase (30 por cento) apresentam uma atitude “instável” perante o problema, mais negativa do que positiva, com 20 por cento a revelarem-se “conformados”, demonstra esta investigação também da PSOPortugal.

A psoríase, doença que afeta cerca de 250 mil pessoas em Portugal, é uma doença crónica da pele, não contagiosa, que pode surgir em qualquer idade.

Caracteriza-se geralmente, pelo aparecimento de lesões vermelhas, espessas e descamativas, habitualmente nos cotovelos, joelhos, região lombar e couro cabeludo. Nos casos mais graves, estas lesões podem cobrir extensas áreas do corpo.

“Sendo uma doença pouco conhecida, é necessário informar e desmistificar quem lida com ela direta e indiretamente”, alerta a PSOPortugal numa nota de imprensa.

Fonte: press release

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