Níveis mais altos de ácidos graxos polinsaturados ómega-3 foram associados a uma maior probabilidade de envelhecimento saudável. Os ómega-3 encontrados nos peixes parecem ter o efeito mais forte, segundo cientistas da Universidade Tufts, nos Estados Unidos.

Os investigadores concentraram-se especificamente no envelhecimento saudável, que significa viver na velhice sem doenças crónicas, como doenças cardíacas, demência e cancro, e não na longevidade.

O estudo examinou mais de 2 600 idosos saudáveis, que tinham uma idade média de 74 anos. Os investigadores recolheram amostras de sangue para medir os níveis de 46 diferentes ácidos graxos ómega-3 no início do estudo, seis anos depois e sete anos mais tarde.

As pessoas também forneceram informações demográficas e de saúde em cada visita clínica e preencheram questionários dietéticos detalhados para o início do período de estudo.

Após quase 25 anos de acompanhamento, apenas 11 por cento dos participantes preencheram a definição de envelhecimento saudável e os ácidos graxos ómega-3 pareceram desempenhar um papel na determinação de quem se encaixava nessa categoria.

Em comparação com pessoas com níveis sanguíneos mais baixos de ómega-3, aqueles com os níveis mais altos tiveram um risco 18 por cento menor de envelhecimento sem saúde, segundo o estudo.

Fontes vegetais de ómega-3, como nozes e semente de linhaça, são saudáveis ​​por si só, mas os investigadores afirmaram que esses compostos são processados ​​no corpo de forma diferente da que ocorre com os ácidos graxos de peixes e, portanto, provavelmente levam a resultados diferentes.