A pesquisa, publicada na revista Geriatrics & Gerontology International, contou com a participação de 1 639 adultos que viviam na Grécia, com uma idade média de 65 anos. Os cientistas analisaram se a dieta poderia afetar a quantidade de tempo que os participantes dormiam a cada noite, bem como a qualidade do seu sono.

Neurologistas, nutricionistas e neuropsicólogos avaliaram a saúde dos participantes. Os investigadores também recolheram informações demográficas, incluindo histórico familiar de condições médicas. Aqueles com demência ou em tratamento para problemas do sono foram excluídos do estudo.

Os voluntários completaram um questionário detalhando quantas vezes comeram alimentos específicos e outro sobre a qualidade do sono durante um período de quatro semanas.

Após o consumo da dieta mediterrânica, verificou-se que houve uma melhoria da qualidade, mas não da quantidade de sono entre os participantes.

Mais investigações são necessárias para esclarecer se a dieta mediterrânica promove de facto um sono de alta qualidade e se uma dieta pobre pode causar pior sono, disseram os autores do estudo.

“Precisamos de explorar ainda mais os mecanismos que associam este padrão alimentar saudável a melhores hábitos de sono, promovendo assim a qualidade de vida a pessoas mais velhas”, disseram os investigadores da Universidade Harokopio, na Grécia.