Uma dieta rica em frutas, especialmente frutos vermelhos, é fundamental para melhorar a memória e a atividade cerebral, sublinha a nutricionista brasileira Edvânia Soares, que enumera os alimentos que ajudam a melhorar a capacidade de memória e os que deve evitar.

Ovo: a gema é rica em colina, substância precursora do neurotransmissor acetilcolina, fundamental para os processos de aprendizagem e formação de memórias. A colina faz ainda parte das vitaminas do complexo B, essenciais para a proteção e o funcionamento dos neurónios.

Frutos vermelhos: são fontes de antocianinas, compostos antioxidantes que melhoram a circulação sanguínea, a nutrição para o cérebro e a capacidade de absorver e reter novas informações.
Probióticos: equilibrar a flora intestinal com a ingestão de bactérias benéficas para o organismo ajuda a regular a secreção de insulina – quando a produção dessa hormona atinge picos no sangue, o nível de açúcar acaba por cair demais, levando a uma queda de energia no cérebro, o que provoca fadiga mental, falta de concentração e lapsos de memória.

Curcuma: o segredo deste tempero é a curcumina, substância anti-inflamatória e capaz de proteger as células cerebrais contra os danos causados por stress, estilo de vida desequilibrado e envelhecimento natural. Num estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, envolvendo adultos com queixas de memória, aqueles que consumiram curcumina regularmente tiveram resultados 28 por cento melhores em testes de memória.

Peixes: atum, salmão, sardinha e outros são fontes de ómega-3, uma gordura boa para as funções cognitivas, e zinco, mineral que preserva a integridade dos neurónios e melhora a comunicação entre eles.

Maçã e morango: possuem fisetina, um antioxidante que protege as células cerebrais contra o stress oxidativo e danos inflamatórios e eleva a produção de neurotransmissores importantes para a atenção e memória.

Alimentos a evitar: açúcar, alimentos industrializados e gorduras saturadas, pois estão associados a inflamações no organismo, inclusive no cérebro, o que pode levar ao desenvolvimento de doenças como Alzheimer e depressão, além de afetar negativamente as funções cognitivas.