Excesso de álcool na adolescência pode afetar saúde óssea
O consumo excessivo de álcool na adolescência pode impedir que as raparigas atinjam o pico de massa óssea (PMO), de acordo com um estudo publicado no Journal of Studies on Alcohol and Drugs.
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Cientistas norte-americanos avaliaram a associação entre os episódios de alcoolismo e a falha em atingir o PMO entre 87 estudantes universitárias do sexo feminino.
O alcoolismo excessivo foi definido como a ingestão de pelo menos quatro bebidas no espaço de duas horas em 115 ou mais ocasiões desde o início do ensino secundário.
Os dados apurados mostraram que o alcoolismo excessivo frequente estava associado à diminuição da densidade mineral óssea (DMO), mesmo quando se controlava as variáveis mais comumente associadas à saúde óssea, como massa magra, atividade física, idade da menarca, tabagismo e uso de contracetivos orais.
Não houve associação entre o início precoce do alcoolismo excessivo (início do alcoolismo excessivo em idade igual ou inferior a 15 anos) e a DMO.
Os resultados sugerem que a frequência de alcoolismo excessivo antes de atingir PMO, mas não o início do alcoolismo excessivo, pode estar negativamente relacionado com a saúde óssea durante a idade adulta jovem.