Portugal continua a ter uma das maiores taxas de infeção por VIH
Apesar de ter sido anunciado pela Direção-Geral da Saúde (DGS) que, em Portugal, estão cumpridas duas das três principais metas definidas pela ONU para as pessoas que vivem com a infeção por VIH – 90 por cento de pessoas diagnosticadas, 90 por cento com o tratamento a funcionar, ou seja, com a carga viral suprimida, mas ainda não há 90 por cento das pessoas diagnosticadas em tratamento -, o país continua a ter uma das maiores taxas de incidência de novos casos de infeção nos jovens (12,2 casos/100 mil habitantes), tendo mais do dobro da média europeia que se situa nos 5,9/100 mil habitantes.
A dengue é uma doença viral infecciosa não transmissível por contágio, transmitida através da picada de mosquitos, e pode apresentar-se de quatro formas diferentes.
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Apesar do número total de novos diagnósticos ter descido de 175 para 131 entre 2016 e 2017, respetivamente, a proporção para o total anual de diagnósticos manteve-se igual nos casos de infeção por VIH de jovens com idades entre os 15 e os 25 anos.
Esta foi uma das principais conclusões apresentadas por Margarida Tavares na palestra "Rastrear adolescentes, não perder Oportunidades", no âmbito do 8.º Encontro Nacional da Clínica de Ambulatório VIH/Hospitais de Dia, organizado pela Associação de Infeciologistas no Norte, que concentra no norte do país os principais nomes da luta contra a infeção por VIH em Portugal.
No 2.º e último dia do encontro, houve destaque para algumas das conclusões da mesa redonda "A PrEP: Riscos e Benefícios" com a presença de Tiago Teixeira, Paulo Carinha, Rui Guerreiro e Isabel Aldir, em que o médico Tiago Teixeira afirmou que "por cada 13 pessoas que fazem PrEP previne-se uma infeção por VIH, o que significa um investimento imediato que permite poupar despesa futura".
