ANTIDEPRESSIVO

Exercício físico considerado o "melhor antidepressivo"

A depressão é um fator de risco para doenças cardíacas, por isso novas pesquisas estão a explorar cada vez mais a existência de uma associação entre essas duas condições, tendo já sido descoberto que para muitas pessoas com depressão, o exercício é o melhor tratamento que pode manter o coração e a mente saudáveis.

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A depressão aumenta o risco de doença cardíaca em pessoas que não têm histórico de problemas cardiovasculares. Para aqueles que já foram diagnosticados com doenças cardíacas, a depressão aumenta o risco de mortalidade.

De fato, alguns estudos revelaram que pessoas com depressão estão sob alto risco de arritmia. Outros apontaram que as pessoas que desenvolvem depressão após serem diagnosticadas com doença cardíaca têm duas vezes mais probabilidade de morrer por causa disso.

Estudos têm apontado continuamente que, em alguns casos, exercitar-se pode ser tão eficaz quanto a medicação antidepressiva; mas, quando os sentimentos negativos que caraterizam a depressão afetam todos os aspetos da vida, pode parecer impossível encontrar motivação para se exercitar.

Um novo estudo, publicado na JAMA Psychiatry, mostrou as muitas maneiras em que a depressão afeta negativamente a saúde e destacou os benefícios do exercício para aliviar a depressão e manter o coração saudável.

Realizado pela Universidade do Texas, nos Estados Unidos, o estudo examinou dados de quase 18 mil participantes, cuja saúde cardiorrespiratória foi medida quando eles tinham 50 anos de idade, em média.

Os especialistas analisaram as correlações entre a aptidão cardiorrespiratória aos 50 anos de idade e a prevalência de depressão e doenças cardíacas mais tarde. Em geral, os dados revelaram que os participantes com altos níveis de aptidão na meia-idade tinham um risco 56 por cento menor de morrer de doença cardíaca após receber um diagnóstico de depressão.

Os cientistas também encontraram correlações com outras condições crónicas, como a diabetes, a obesidade e a doença renal.

"Há provas que mostram que o efeito do baixo condicionamento físico na depressão e nas doenças cardíacas é real, mas mais estudos são necessários para revelar o mecanismo responsável por esse efeito", disseram os investigadores.


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