NATALIDADE

Grande maioria dos portugueses preocupada com queda da natalidade

A grande maioria dos portugueses (três em cada quatro) está preocupada ou muito preocupada com a diminuição da natalidade em Portugal, concluiu o Observatório da Natalidade e Envelhecimento no primeiro estudo sobre a questão, cujos resultados preliminares foram concluídos recentemente.

Grande maioria dos portugueses preocupada com queda da natalidade

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Os resultados preliminares do estudo indicam que 28 por cento da população está muito preocupada por o número de nascimentos estar a decrescer, e quase metade da população admite estar preocupada.

Os dados foram conhecidos em vésperas da discussão no plenário da Assembleia da República do tema "Políticas para a Infância e Natalidade", a pedido da bancada parlamentar do PSD.

Segundo o Observatório, o índice de fecundidade já será inferior ao necessário para repor a população (2,14 filhos por mulher), sendo de menos de um filho (0,84) por mulher.
De acordo com o documento, 15 por cento das pessoas questionadas não querem ter filhos e 75 por cento das que já têm algum, dizem não querer ter mais.

Entre aqueles que não têm nem planeiam ter filhos, quase dois terços explicam que a situação decorre de "uma opção pessoal ou de vida".

Uma maior disponibilidade de creches e jardins de infância foi a medida de incentivo à natalidade mais valorizada, mas os portugueses gostariam também que houvesse redução ou flexibilidade do horário de trabalho nos primeiros três anos de vida da criança.

A terceira medida mais valorizada é, segundo o estudo, a gratuitidade dos manuais escolares do 1º. ao 4.º ano de escolaridade, sendo que de 13 medidas apontadas, os portugueses querem ainda mais benefícios fiscais no IRS e abonos de família mais elevados.

Ainda assim, 60 por cento dos inquiridos reconheceu que não seria a existência de um montante adicional ao rendimento líquido mensal que os levaria a ponderar ter (mais) um filho, mas um em cada três admite que a estabilidade económica é o fator mais importante a alcançar para poder ter um filho.

O estudo do Observatório validou 1 173 questionários relativos à questão da natalidade, feitos a homens e mulheres entre os 18 e os 59 anos de idade nas cidades de Lisboa, Évora, Coimbra e Faro.

Fonte: Lusa

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