TABACO

Efeitos do tabaco ficam nos pulmões para sempre

No Dia Mundial Sem Tabaco, 31 de maio, o AIR Care Centre®, Centro de Reabilitação Respiratória, destaca os malefícios do tabaco, em particular a sua responsabilidade no aparecimento da doença pulmonar obstrutiva crónica (bronquite e enfisema) e o facto de menos de dois por cento destes doentes terem acesso ao tratamento que, segundo as normas de boas práticas internacionais, deveria ser obrigatório: a reabilitação respiratória.

Efeitos do tabaco ficam nos pulmões para sempre

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Sabe-se que 85 por cento dos casos de cancro do pulmão e 90 por cento dos casos de DPOC se devem ao tabagismo. Por isso, fazer todos os esforços para deixar de fumar – ativa ou passivamente – é dar um passo muito importante para promover a saúde, a qualidade de vida e prolongar a esperança de vida.

É muito importante que "os fumadores, os ex-fumadores e mesmo os fumadores passivos se lembrem de que os efeitos do tabaco ficam nos pulmões para sempre. Não é à toa que uma grande parte só comece a ter sintomas de problemas de saúde vários anos depois de deixar de fumar. Para muitos desses, reaprender a respirar e recuperar a sua capacidade física, através da reabilitação respiratória é essencial", destaca António Carvalheira, médico pneumologista coordenador do Programa de Reabilitação Respiratória do AIR Care Centre®.

Entre os principais benefícios da Reabilitação Respiratória estão: a redução dos sintomas de dispneia (falta de ar) e fadiga; a melhoria da capacidade física, para melhor realizar as tarefas do dia a dia; a redução do número de exacerbações e/ou da sua gravidade; a redução das idas ao serviço de urgência, bem como de hospitalizações e até duração das mesmas; a melhoria da qualidade de vida relacionada com a saúde; a melhoria da função emocional e uma maior capacitação para gerir com maior eficácia a doença crónica.

Com isto reduzem ainda os custos com a saúde associados aos internamentos por doenças respiratórias (a terceira mais importante causa de custos diretos relacionados com os internamentos hospitalares, a seguir aos das doenças cardiovasculares e do sistema nervoso) que, segundo o relatório "Portugal - Doenças Respiratórias em Números 2015" da Direção Geral de Saúde (DGS), atingiram os 213 milhões de euros em 2013. No mesmo ano, o custo médio de um internamento por doença respiratória foi de 1 892 euros.

A DPOC é uma doença respiratória com queixas gerais muitas vezes confundida com o processo natural de envelhecimento. De início, poderá sentir-se tosse e catarro/expetoração, por vezes desvalorizados.

Com a continuação da exposição ao tabaco e/ou gases nocivos, estes sintomas podem tornar-se mais frequentes e incómodos, sendo mais frequentes as infeções respiratórias e os períodos de bronquite agudizada (exacerbações).

Esta doença pode ainda apresentar sintomas como cansaço, dificuldade em respirar, sensação de falta de ar (dispneia) e/ou pieira ou farfalheira. Os sintomas de cansaço e falta de ar são particularmente relacionados com os esforços físicos e por isso são muitas vezes atribuídos ao envelhecimento.

Fonte: press release

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