Risco de parto prematuro pode ser previsto através de novo teste
Cientistas da Universidade de São Francisco, nos Estados Unidos, desenvolveram um teste para prever o risco de parto prematuro da mulher quando esta está entre as 15 e as 20 semanas de gravidez, o que pode permitir aos médicos tratar as pacientes precocemente e, assim, prevenir complicações graves mais tarde na gravidez.
DOENÇAS E TRATAMENTOS
DPOC - DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÓNICA
Apesar de ser uma das principais causas de morbilidade crónica, de perda de qualidade de vida e de mortalidade em Portugal, a prevalência da DPOC no país está subvalorizada LER MAIS
O nascimento prematuro é frequentemente associado à inflamação e tem muitas causas potenciais, incluindo uma infeção aguda na mãe, exposição a toxinas ambientais ou condições crónicas como hipertensão e diabetes.
O teste avalia 25 biomarcadores de inflamação e ativação do sistema imunológico, bem como níveis de proteínas importantes para o desenvolvimento da placenta.
Combinado com informações sobre outros fatores de risco, como idade, o teste pode prever se uma mulher está em risco de parto prematuro com mais de 80 por cento de precisão.
Nas gestações de maior risco, onde ocorrem nascimentos prematuros antes das 32 semanas, por exemplo, o teste previu quase 90 por cento dos casos.
Durante o estudo, publicado no Journal of Perinatology, os investigadores desenvolveram um teste abrangente capaz de prever também os nascimentos pré-termo espontâneos, que ocorrem quando o saco amniótico rasga ou quando as contrações começam; o estudo também quis identificar o risco de pré-eclâmpsia, que não está incluído nos testes atuais para parto prematuro.