Leite materno pode transmitir composto da cannabis para bebé
Um estudo publicado na revista Obstetrics & Gynecology revela que baixas concentrações de delta-9-tetrahidrocanabinol foram transferidas da cannabis inalada por mães que fumam a droga regularmente para o leite materno.
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Durante a investigação, cientistas da Universidade Texas Tech recolheram amostras de leite materno de oito mulheres que consumiam cannabis regularmente, estavam de dois a cinco meses em período pós-parto e amamentavam em exclusivo os seus bebés.
As amostras foram recolhidas após a interrupção da cannabis durante 24 horas (linha de base) e depois aos 20 minutos e uma, duas e quatro horas após o consumo de um produto padronizado de cannabis.
Os dados apurados mostraram que o delta-9-tetrahidrocanabinol foi detetado em baixas concentrações em todos os momentos além do tempo zero, mas nenhum metabólito foi detetado em nenhum momento.
Dadas as taxas de transferência de delta-9-tetrahidrocanabinol, lactentes que ingeriram exclusivamente leite materno apresentavam uma média estimada de 2,5 por cento da dose materna ou 8 µg/kg/dia por criança.
O efeito neurocomportamental a longo prazo da exposição ao delta-9-tetrahidrocanabinol no cérebro em desenvolvimento não é claro. Mas as mães deveriam ter cautela ao usar cannabis durante a gravidez e amamentação, consideram os autores.