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Rastreio auditivo deve ser iniciado nas primeiras horas de vida

O rastreio auditivo deve iniciar-se logo nas primeiras horas de vida, afirmam os especialistas. Em Portugal, quase 90 por cento dos bebés são rastreados em termos de audição nas primeiras horas de vida.

Rastreio auditivo deve ser iniciado nas primeiras horas de vida

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Este não é um procedimento obrigatório por lei, mas é reconhecido pelos vários profissionais de Saúde pelo sucesso na deteção de possíveis problemas auditivos da criança.

Esse tipo de exame, chamado de RANU - Rastreio Auditivo Neonatal Universal, é feito pelo audiologista. Em Portugal, existem apenas dois cursos superiores de Audiologia: nas Escolas Superiores de Saúde de Coimbra e do Porto.

Na ESTeSC, do Politécnico de Coimbra, existem dois laboratórios completamente equipados para dar formação a futuros audiologistas, que estão a ser totalmente absorvidos pelo mercado de trabalho.

Os rastreios normalmente têm como público-alvo crianças em idade pré-escolar, mas a recomendação internacional é para que comece logo nas primeiras horas de vida de um bebé.

Carla Matos Silva é a professora responsável pelo curso de Audiologia em Coimbra e refere que num estudo da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra, realizado em 2012, conclui-se que 88 por cento dos bebés estavam a ser rastreados à nascença. "É bom", refere, mas fica aquém dos padrões internacionais.

A docente defende ainda a obrigatoriedade do RANU tal como é o teste do pezinho, mas também a continuação do acompanhamento, por parte de um audiologista, nos cuidados de saúde primários.

Audiologistas, otorrinos, pediatras e terapeutas da fala reconhecem a necessidade do rastreio neonatal, recomendado desde 1994 em crianças até aos três meses.

Fonte: TSF

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