Uma agência do governo das Filipinas apresentou uma ação judicial contra a farmacêutica francesa Sanofi, exigindo uma indemnização pelos pais de uma menina de dez anos que morreu após ter recebido a controversa vacina contra a dengue, Dengvaxia.
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O Ministério Público disse que a Sanofi, vários ex-funcionários do Ministério da Saúde e a distribuidora nacional Zuellig Pharma Corp devem ser declarados responsáveis pela morte de Anjielica Pestilos, uma das mais de 800 mil crianças filipinas inoculadas com a Dengvaxia.
Contudo, a farmacêutica rejeita estas acusações, alegando que não sabia de quaisquer mortes resultantes da vacina; "nos ensaios clínicos da Dengvaxia, realizados ao longo de mais de uma década e mais de um milhão de doses administradas, nenhuma morte causalmente relacionada à vacina foi relatada", afirmou a Sanofi num comunicado.
A Sanofi também rejeitou um pedido do Departamento de Saúde para reembolsar o governo pelas doses usadas da vacina, o que "implicaria que a vacina é ineficaz, o que não é o caso".
O secretário de saúde filipino, Francisco Duque, disse que a controvérsia da Dengvaxia "contaminou a credibilidade" do programa de imunização do país.
