SEXUALIDADE

Primeiro estudo nacional avalia prevalência de infeções sexualmente transmissíveis

O Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), através do Departamento de Doenças Infeciosas, está a promover o primeiro estudo nacional sobre a prevalência, em Portugal continental, de quatro microrganismos responsáveis por infeções sexualmente transmissíveis.

Primeiro estudo nacional avalia prevalência de infeções sexualmente transmissíveis

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Chlamydia trachomatis, Neisseria gonorrhoeae, Mycoplasma genitalium e Trichomonas vaginalis são os quatro microrganismos alvo do estudo, coordenado pelo Laboratório Nacional de Referência das Infeções Sexualmente Transmissíveis, com o apoio do Centro de Medicina Laboratorial Germano de Sousa, bioMérieux e Genomica.

O conhecimento da frequência destas quatro infeções sexualmente transmissíveis (IST) em Portugal tem como objetivo implementar futuras ações de prevenção.

O estudo é dirigido a jovens - com idades entre os 18 e os 24 anos – a população que apresenta maior risco de desenvolvimento de complicações clínicas graves decorrentes das referidas IST, como a infertilidade.

Os interessados devem dirigir-se a um laboratório do Centro de Medicina Laboratorial Germano de Sousa, entidade responsável pelo recrutamento de participantes, realizar uma colheita de urina e autorizar a que esta seja utilizada para o estudo destes quatro agentes de IST. A participação é voluntária, anónima e gratuita, sendo que os participantes podem ter acesso aos seus resultados.

Em Portugal, os dados sobre os agentes causais e prevalência de IST são escassos ou inexistentes. A maioria das IST não apresenta sintomas, o que significa que, geralmente, os indivíduos desconhecem que estão infetados e transmitem essa infeção a outras pessoas. Na população jovem, estas infeções assumem um carácter mais preocupante dado que, quando não são atempadamente diagnosticadas e tratadas, podem provocar consequências negativas, sobretudo para a saúde reprodutiva, causando infertilidade ou patologias no recém-nascido.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), estas quatro IST curáveis causam mais de 350 milhões de novas infeções por ano, no mundo, sendo as mais frequentes nos jovens sexualmente ativos. As IST não tratadas potenciam também o risco de aquisição e transmissão de IST mortais como a infeção VIH/SIDA.

Fonte: press release

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