Um maior consumo desses alimentos contribuiu para reduzir os sintomas similares aos da menopausa comummente produzidos por esse tipo de terapia, como ondas de calor e suores noturnos, entre outros efeitos colaterais, bem como para ter menos fadiga.

Os investigadores referem, contudo, que este foi um estudo preliminar e alertam para um possível efeito adverso.

Os resultados obtidos em estudos pré-clínicos em animais mostraram que os compostos biologicamente ativos presentes na soja e nos vegetais crucíferos fazem com que as células de cancro da mama cresçam em laboratório, mas têm efeitos opostos em animais que consomem esses compostos bem antes do diagnóstico de cancro e continuam consumindo-os durante e após os tratamentos oncológicos.

Esses efeitos contrastantes indicam que mais pesquisas serão necessárias em populações maiores e com dados dietéticos mais detalhados, para identificar quando e quanto desses compostos dietéticos agem sobre o organismo das pacientes em tratamento, sublinharam os cientistas.

Os pesquisadores advertem por isso que, até que essas pesquisas adicionais sejam conduzidas, pacientes com cancro da mama não devem começar a comer soja repentinamente, caso não sejam já consumidores deste alimento.