TRAUMATOLOGIA

Videojogo ajuda jovens médicos a identificarem traumas graves

Um estudo de investigadores da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, conclui que determinados videojogos podem ser mais eficazes a ajudar os jovens médicos a identificaram traumas graves do que a aprendizagem tradicional através de livros e manuais.

Videojogo ajuda jovens médicos a identificarem traumas graves

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A investigação mostrou que os jovens médicos que participaram de um treino clínico através de videojogo no computador mostraram ser significativamente mais capazes de reconhecer rapidamente os pacientes que precisavam de níveis mais específicos de cuidados nas urgências, quando comparado com a aprendizagem tradicional.

Os melhores resultados mantiveram-se mesmo para os médicos participantes do treino com videojogo que não gostaram deste tipo de aprendizagem, preferindo a educação tradicional baseada na leitura de livros e manuais.

O videojogo foi desenvolvido para explorar a parte do cérebro que usa o reconhecimento de padrões e a experiência prévia para tomar decisões rápidas usando dicas mentais subconscientes - um processo chamado heurística.

"Os médicos precisam de tomar decisões rapidamente e com informações incompletas. Todos os anos, 30 mil óbitos evitáveis ocorrem após lesões, em parte porque os pacientes com lesões graves que inicialmente chegam a centros não especializados em traumatologia não são imediatamente transferidos para um hospital que pode fornecer os cuidados adequados", explicou a investigadora Deepika Mohan.

Tanto o videojogo como a aprendizagem baseada em texto têm como objetivo ajudar os médicos a melhorar a sua tomada de decisão em relação a esses traumas graves. O videojogo, no entanto, procurou fazer isso através do empenhamento narrativo, o uso de histórias para promover a mudança de comportamento, o que se mostrou promissor na consolidação da heurística dos médicos.

Mesmo seis meses após o treino através de videojogo, a maior eficácia na deteção dos traumas persistiu, com aqueles que receberam o treino por esta via a errar nas avaliações dos traumas graves em 37 por cento dos casos, em comparação com 74 por cento entre os médicos que estudaram pela via tradicional.


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