Eficácia da dieta hipocalórica posta em causa no 21º CPO
Apresentada no 21º Congresso Português de Obesidade que se realiza de 24 a 26 de novembro, no Hotel Meliá Ria (Aveiro) pelo Dr. Felipe Casanueva, coordenador do estudo e antigo Presidente da Sociedade Espanhola para o Estudo da Obesidade (SEEDO) e com moderação do Dr. Davide de Carvalho, ex-Presidente da Sociedade Portuguesa do Estudo para a Obesidade (SPEO), a intervenção tem início às 15h30 de sexta-feira (dia 24), na Sala Santo António.
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Publicado no The Journal of Clinical Endocrinoly & Metabolism (JCEM) e no Top Stories da Medscape, o CetoPnK mostra que apenas 5% do peso perdido com o Método PronoKal (dieta cetogénica) corresponde a massa magra, sendo que na dieta hipocalórica a percentagem sobe para 25%.
A massa magra é responsável pelo gasto metabólico – a energia que o organismo gasta para funcionar no dia-a-dia – sendo de vital importância, dado o seu papel na possibilidade de recuperar ou não o peso perdido.
Sobre estes dados, o Dr. Felipe Casanueva considera que "a velha ideia de que há que ter cuidado com as dietas muito baixas em calorias deve ser reavaliada. Os resultados estão a demonstrar-nos que temos uma ferramenta terapêutica muito eficaz para tratar a obesidade, com uma taxa de efeitos secundários baixíssima ou muito similar aos que tem a dieta hipocalórica.".
Na perda de peso, é muito importante analisar a qualidade dos quilos perdidos, já que se procura maximizar a perda de gordura, preservando ao máximo a massa muscular.
Alcançar um rácio de 20:1 é uma conquista, dada a elevada qualidade de peso que apresenta.