ALIMENTAÇÃO

Beber café moderadamente pode trazer benefícios para a saúde

Beber café é "mais propenso a beneficiar a saúde do que prejudicá-la", disseram especialistas num artigo publicado no British Medical Journal.

Beber café moderadamente pode trazer benefícios para a saúde

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A conclusão surge de uma avaliação de mais de 200 estudos; os investigadores acreditam que beber entre três a quatro chávenas de café por dia está associado a um menor risco de morte e doença cardíaca. O consumo de café também está associado ao menor risco de alguns tipos de cancro, diabetes, doença hepática e demência.

No entanto, beber café durante a gravidez pode estar associado a danos e a um risco de fração muito menor nas mulheres.

Os estudos utilizaram principalmente dados observacionais, pelo que não podem ser extraídas conclusões firmes sobre causa e efeito, mas as descobertas defendem outras avaliações recentes e estudos sobre a ingestão de café. Como tal, excluindo a gravidez e as mulheres com risco de fratura, "o consumo de café parece seguro dentro dos padrões habituais de consumo".

A análise dos estudos foi efetuada por investigadores da Universidade de Southampton, com colaboradores da Universidade de Edimburgo, ambas no Reino Unido.

O consumo de café foi consistentemente associado a um menor risco de morte por todas as causas e por doença cardíaca, com maior redução no risco relativo de morte com três chávenas por dia, em comparação com os não consumidores de café. Aumentar o consumo diário das três chávenas não foi associado a danos, mas o efeito benéfico foi menos pronunciado.

O café também foi associado a um menor risco de vários tipos de cancro, bem como diabetes tipo 2, cálculos biliares e gota. O maior benefício foi observado para condições hepáticas, como a cirrose do fígado. Foram ainda notórias associações benéficas entre o consumo de café e doença de Parkinson, depressão e Alzheimer.

Os autores concluem que o consumo de café "parece seguro dentro dos padrões habituais de consumo, exceto durante a gravidez e em mulheres com risco aumentado de fraturas". Contudo, consideram ser necessários ensaios controlados "para entender se as principais associações observadas são causais".

Fonte: Eurekalert

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