Fertilização in vitro associada a risco de defeitos cardíacos
Uma nova análise de estudos publicados encontrou um risco aumentado de 45 por cento de defeitos cardíacos congénitos em recém-nascidos, quando as mulheres ficam grávidas através de fertilização in vitro, quando comparada com a conceção espontânea.
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A análise de ultrassonografia em obstetrícia e ginecologia incluiu oito estudos com 25 856 crianças geradas a partir de técnicas de fertilização e 287 995 crianças concebidas espontaneamente; no total, foram encontrados 2 289 defeitos cardíacos congénitos.
Os defeitos cardíacos congénitos foram encontrados em 1,30 por cento das crianças geradas por fertilização in vitro; a taxa desses mesmos defeitos para o grupo de crianças geradas naturalmente foi de 0,68 por cento.
Os investigadores do Hospital San Raffaele, em Itália, acreditam assim que a fertilização in vitro representa um maior risco de defeitos cardíacos congénitos, devido a disfunções placentárias precoces; no entanto, os especialistas advertem que mais estudos deverão ser feitos para provar esta hipótese.