Doentes com cuidados respiratórios domiciliários passam a ser acompanhados à distância
Henrique Martins, presidente dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), anunciou que os doentes que recebem cuidados respiratórios em casa vão passar a ser acompanhados à distância pelo centro de contacto do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
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Segundo indicou o responsável, a prescrição dos cuidados respiratórios ao domicílio, que abrange mais de 120 mil doentes, vai passar, no próximo mês, a ser feita integralmente sem papel, sendo unicamente digital.
A partir de outubro "tudo será conectado digitalmente, 100 por cento sem papel", afirmou Henrique Martins.
Atualmente, os doentes recebem a prescrição dos cuidados em papel e as empresas fornecedoras dos equipamentos (como ventiladores) vão depois a casa instalar os meios prescritos pelo médico. Toda a faturação é também ainda feita em papel.
Agora, o médico vai passar a prescrever o tratamento de forma eletrónica. O contacto do fornecedor do equipamento escolhido pelo doente e o código de instalação são disponibilizados através de SMS, e-mail ou guia de tratamento.
Depois, é o cidadão que contacta o prestador para agendar a data de entrega do equipamento na sua casa.
Estes tratamentos não têm custos para o cidadão, sendo suportados pelo SNS, que gasta cerca de 30 milhões por ano nestes cuidados.
O presidente dos SPMS explicou ainda que o centro de contacto do SNS (antiga linha Saúde 24) vai começar a fazer o acompanhamento dos doentes em cuidados respiratórios, verificando se há desvios nos tratamentos e se há necessidade de ligar ao doente.
O objetivo é que, até ao verão do próximo ano, seja implementada a telemonitorização dos doentes com cuidados respiratórios em casa.