DIAGNÓSTICO

Já é possível prever gravidade de algumas doenças

Uma equipa internacional de cientistas encontrou uma forma de diagnosticar doenças e prever os resultados dos pacientes simplesmente medindo mudanças incrivelmente pequenas nas interações entre moléculas dentro do corpo.

Já é possível prever gravidade de algumas doenças

DOENÇAS E TRATAMENTOS

LOMBRIGAS (ASCARIDÍASE)

A nova técnica simples pode oferecer previsões muito superiores da gravidade da doença numa grande variedade de condições com um componente genético, como Alzheimer, autismo, cancro, doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, esquizofrenia e depressão.

As mutações genéticas que causam doenças alteram fisicamente as interações de moléculas que as células usam para comunicar entre si. Até agora, os cientistas não conseguiam medir as mudanças incrivelmente subtis nessas forças de interação, mas a equipa da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos, desenvolveu um método para calcular com precisão e eficiência essas pequenas mudanças.

A força normalmente é medida em newtons, a quantidade de força necessária para acelerar um quilograma de massa de um metro por segundo ao quadrado, mas esta nova técnica mede-a numa escala de piconewtons, ou seja, um trilião de newtons.

A nova técnica foi usada para mostrar que mutações genéticas responsáveis por doenças da saúde mental alteram as interações moleculares por alguns piconewtons.

Essas pequenas mudanças têm um tremendo efeito de ondulação; os investigadores descobriram que as mudanças moleculares levam a mudanças prejudiciais no modo como as células se comunicam e, finalmente, na capacidade cognitiva.
Medindo as mudanças moleculares, os cientistas puderam prever o comprometimento cognitivo resultante. Essencialmente, essas pequenas mudanças moleculares estão associadas a grandes mudanças no comportamento humano.

Esta abordagem representa ainda um novo uso para um instrumento científico de alta tecnologia chamado "pinças óticas", que usa um laser altamente focado para segurar e mover objetos microscópicos. Usando as pinças óticas, os cientistas podem medir a força necessária para quebrar as ligações intermoleculares entre as moléculas de sinalização dentro do corpo, permitindo avaliar os efeitos das mutações genéticas nos pacientes.

Fonte: Eurekalert

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