Mosquitos menos propensos a espalhar doenças através de viagens aéreas do que humanos
Os viajantes humanos são muito mais propensos do que os mosquitos a importarem doenças como o Zika, febre amarela, malária ou o dengue para uma nova parte do mundo através de um avião.
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O estudo baseou-se em cálculos de quantos mosquitos entraram em aviões comerciais, quantos estavam infetados e quantos sobreviveram o tempo suficiente no destino para morder alguém, e estimou que os viajantes humanos são 200 vezes mais propensos a espalhar o vírus da dengue.
Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças, nos Estados Unidos, os aeroportos têm políticas de eliminação de insetos, mas mesmo assim ainda ocorrem infeções. Mas essas políticas são direcionadas a mosquitos ou pragas, por isso, a entidade reitera a necessidade encontrar formas mais eficazes de prevenir a propagação através dos seres humanos.
A equipa de estudo avaliou os cenários para a propagação de doenças transmitidas por mosquitos e verificou que mesmo na ausência de controlo ou desinfeção de mosquitos nos aviões, os humanos eram centenas de vezes mais propensos a espalhar as doenças através da viagem.
O estudo foi publicado na PLOS e concluiu que estudos futuros devem concentrar-se na prevenção da transmissão humana, pois as políticas em torno da prevenção do transporte de mosquitos infetados provavelmente não irão funcionar.