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Estatinas podem aumentar risco de Parkinson

Uma nova pesquisa realizada pela Universidade Estadual da Pensilvânia, examinou o efeito das estatinas sobre o risco de desenvolver a doença de Parkinson.

Estatinas podem aumentar risco de Parkinson

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Publicada na Movement Disorders, esta investigação contou com a participação de 22 mil pessoas que viviam com a doença, 2 322 das quais tinham sido diagnosticadas recentemente; para além destes, também selecionado um grupo de controlo de pessoas que não tinham a doença.

De seguida, os investigadores identificaram os pacientes que tinham tomado estatinas e determinaram o tempo de uso antes de aparecerem os primeiros sintomas de Parkinson.

O estudo descobriu que o uso de estatinas relacionava-se com um maior risco de desenvolver a doença, sendo que este efeito foi mais forte no início do tratamento com estatinas.

Além disso, a associação foi mais forte para as chamadas estatinas lipofílicas.

A maioria das estatinas é lipofílica e incluem atorvastatina, fluvastatina, lovastatina, cerivastatina, pitavastatina e sinvastatina. Elas são chamadas de lipofílicas porque se difundem em lipídios, enquanto as estatinas hidrofílicas se difundem em água.

Para os investigadores, estas descobertas contradizem as crenças de que as estatinas lipofílicas podem ter um efeito neuroprotetor.

Com base nos resultados, os especialistas acreditam que o uso de estatinas pode levar a novos sintomas relacionados com a doença de Parkinson, fazendo com que os pacientes parem de as tomar.

Embora sejam necessários mais estudos para entender melhor esses resultados, os investigadores defendem o uso cauteloso das estatinas, particularmente em pacientes com maior risco de desenvolver a doença de Parkinson.


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