QUIMIOTERAPIA

Eli Lilly desenvolve processo contínuo de fabrico de quimioterápicos

Investigadores da farmacêutica Eli Lilly desenvolveram um processo contínuo de fabrico de um fármaco de quimioterapia. Num artigo publicado na Science, a equipa de pesquisa descreveu o processo.

Eli Lilly desenvolve processo contínuo de fabrico de quimioterápicos

DOENÇAS E TRATAMENTOS

MALÁRIA, FLAGELO ERRADICÁVEL

A farmacêutica investiu grandes quantias na racionalização do processo, de forma a otimizá-la ao mais alto nível.

A maioria dos fármacos é feita em processos passo a passo, sendo projetados para produzir a maior quantidade possível de um medicamento ao menor custo. Às vezes, essa abordagem não é otimizada, como quando uma empresa deseja realizar um ensaio clínico para testar o medicamento, onde tem de enfrentar uma escolha mais complicada: ou produz muito mais fármacos do que o necessário ou fá-los num pequeno laboratório à mão.

Ambas as opções são muito caras. Por esta razão, as empresas farmacêuticas têm procurado uma nova forma de produzir medicamentos, designada por fabricação contínua.

Nesta nova abordagem, os medicamentos são feitos num processo contínuo e não como uma série de etapas. A criação de tais processos provou ser desafiadora, pois a criação de fármacos envolve, por exemplo, induzir reações químicas.

Os investigadores criaram uma técnica para fazer pequenas quantidades de mono-hidrato de mono-hidrato de monocactato de prexasertib a ser testado num ensaio clínico para uso como parte da quimioterapia para pacientes com cancro.

O novo processo mostrou-se capaz de produzir 3kg de medicamentos por dia, o suficiente para o uso em ensaios clínicos. De acordo com os cientistas, continua a ser necessária uma intervenção humana moderada para manter o sistema em funcionamento.


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