CARDIOLOGIA

Dia Internacional do Ritmo Cardíaco assinalado a 13 de junho

O que é que os Santos Populares e a Cardiologia têm em comum? No Dia Internacional do Ritmo Cardíaco, 13 de junho, data também associada aos Santos Populares, a Sociedade Portuguesa de Cardiologia (SPC) sensibiliza para o tema das arritmias cardíacas em doentes com insuficiência cardíaca.

Dia Internacional do Ritmo Cardíaco assinalado a 13 de junho

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"As arritmias cardíacas são perturbações do ritmo cardíaco que acrescentam um risco substancial à mortalidade e morbilidade dos doentes com insuficiência cardíaca", explica a SPC, acrescentando que "as arritmias resultam de alterações da atividade elétrica do coração que condicionam o batimento cardíaco".

"Este fenómeno traduz-se, habitualmente, em palpitações (sensação de alteração do batimento cardíaco), cansaço fácil, falta de ar, tonturas, sensação de desmaio ou desmaio e, em casos mais graves, pode resultar em eventos fatais".

Já a "insuficiência cardíaca é uma condição em que o coração bombeia um volume de sangue insuficiente para satisfazer as necessidades do organismo".

Trata-se de uma doença que já afeta cerca de 400 mil portugueses, e um total de 15 milhões de europeus, apresentando-se como uma das principais causas de hospitalizações, em todo o mundo.

"Na realidade, estes números tornam-se mais assustadores quando percebemos que uma em cada 25 pessoas não sobrevive ao primeiro internamento, com o diagnóstico principal de insuficiência cardíaca e que uma em cada dez pessoas morre nos 30 dias após o internamento hospitalar", destaca a SPC.

A combinação da insuficiência cardíaca e de arritmias é responsável por um grande número de hospitalizações, um dos grandes gastos do investimento público, no que diz respeito ao tratamento dos doentes cardiovasculares.

Estas duas patologias podem coexistir, bem como, precipitar-se mutuamente. Segundo relatórios oficiais da European Heart Rhythm Association/Heart Failure Association, da Sociedade Europeia de Cardiologia, aproximadamente 40 por cento dos doentes hospitalizados por insuficiência cardíaca já possui um historial de arritmias. "Números absolutamente alarmantes", segundo a SPC.

Para a Sociedade Portuguesa de Cardiologia, a chave para a redução da morbilidade e mortalidade induzida por estas patologias passa pela prevenção e diagnóstico precoce. Numa primeira fase, alertando para os vários fatores de risco, sensibilizamos a população para as consequências que o seu estilo de vida pode ter na sua saúde cardiovascular.

Por outro lado, a deteção precoce garante um menor nível de deterioração do coração, permitindo preservar, por um período mais longo de tempo, a sua vitalidade.
Diogo Cavaco, membro da direção da SPC, esclarece que "palpitações, sensação de irregularidade no pulso ou sintomas mais graves, como desmaio ou quase desmaio, devem ser valorizados".

"Se tiver estes sintomas deve procurar o seu médico assistente. A investigação destas queixas, um diagnóstico precoce e uma terapêutica correta e em tempo útil podem salvar muitas vidas", conclui.

Fonte: press release

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