Efeitos associados a drogas recreativas podem persistir até 18 meses
Um estudo da Universidade de Swansea, no Reino Unido, sugere que problemas de habilidade motora em consumidores de drogas recreativas, como metanfetaminas, podem demorar a ser sentidos, mesmo entre consumidores habituais.
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Para a investigação, os especialistas testaram as habilidades motoras de 20 utilizadores atuais, 20 utilizadores antigos e 20 pessoas que nunca tinham experimentado drogas de forma recreativa; os participantes foram convidados a manter o braço dominante em dez posições diferentes enquanto estavam sentados ou em pé e a segurá-lo por um minuto, às vezes com os olhos fechados.
Em todas as dez posições, os utilizadores atuais tiveram mais tremores do que os não-utilizadores; já em relação aos utilizadores antigos, segundo a publicação no Journal of Clinical Pharmacology, estes tiveram mais tremores em várias posições.
Quando as pessoas abandonaram as drogas, os tremores persistiram por, pelo menos, 18 meses de abstinência, segundo o estudo.
Os resultados reiteram as conclusões de várias pesquisas sobre os efeitos secundários duradouros dos estimulantes para antigos usuários, a maioria das quais focada em efeitos psicológicos e cognitivos.
Contudo, e porque o estudo se centrou apenas nas drogas recreativas mais populares, é possível que os efeitos secundários sejam diferentes para outros tipos de drogas.