DISFUNÇÃO SEXUAL

Classe de fármacos para disfunção erétil pode beneficiar saúde cardíaca após enfarte do miocárdio

Um estudo internacional apresentado recentemente na reunião anual do Colégio Americano de Cardiologia, que decorreu em março, em Washington, revela que a classe de fármacos para disfunção erétil denominada por inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (PDE5) parece diminuir o risco de morte ou insuficiência cardíaca em homens após um primeiro enfarte do miocárdio (EM).

Classe de fármacos para disfunção erétil pode beneficiar saúde cardíaca após enfarte do miocárdio

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A pesquisa foi feita com base na avaliação de mais de 43 mil homens suecos que tinham sofrido um primeiro EM entre 2007 e 2013.

Um registo nacional de medicamentos do país permitiu, posteriormente, selecionar os doentes que tinham recebido uma prescrição para um inibidor PDE5 (cerca de sete por cento).

Os dados apurados mostraram que entre os cerca de sete por cento dos pacientes que receberam a prescrição de um fármaco para tratamento da disfunção erétil, mais de nove em cada dez tomaram um inibidor da PDE5.

Estes doentes foram acompanhados ao longo de um período de mais de três anos, em média, com o objetivo de avaliar como os medicamentos iriam afetar a sua saúde cardíaca.

Os homens que tomaram aquele tipo de fármaco para disfunção erétil registaram um risco 33 por cento menor de morte, num período de três anos após um primeiro EM, em comparação com os homens que não tomam um inibidor da PDE5.

Estes doentes também apresentaram um risco 40 por cento inferior de serem internados num hospital por insuficiência cardíaca.

Foi ainda observada uma relação dose-dependente entre a quantidade de inibidores da PDE5 dispensada ​​e o aumento da sobrevida dos pacientes, destacaram os cientistas.


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