Vitamina E e selénio não previnem demência
Um estudo realizado pela Universidade de Kentucky, nos Estados Unidos, testou a capacidade da vitamina E e do selénio de prevenirem a demência em idosos; estudos anteriores teorizaram que estes compostos, devido às suas propriedades antioxidantes, poderiam ser agentes preventivos da doença.
DOENÇAS E TRATAMENTOS
GRIPE, A AMEAÇA SAZONAL
Com a chegada do outono e a temperatura a descer, surge a necessidade de prevenção das doenças habitualmente associadas às baixas temperaturas da estação. A gripe , entre todas elas, é a mais comum. LER MAIS
O estudo teve início em 2002 e foi executado a partir de 2009 tendo terminado em 2015. No total, 7 540 homens com idades a partir dos 60 anos participaram no estudo.
Os pacientes foram distribuídos aleatoriamente para receber vitamina E, selénio, uma combinação dos dois ou placebo. Ao longo do ensaio clínico, os participantes foram avaliados para a demência, sendo incentivados a ver um médico para um check-up se os resultados sugerissem a possibilidade de comprometimento cognitivo.
Os cientistas usaram modelos de riscos proporcionais de Cox para ajustar a raça, etnia e outras informações demográficas, bem como para a presença de comorbidades.
O estudo descobriu que nenhum dos dois suplementos, quer tomados isoladamente ou em combinação, impediu a demência, ou seja, o uso suplementar de vitamina E e selénio não impediu a demência; assim, estes não podem ser recomendados como agentes preventivos.
Esta investigação foi publicada na JAMA Neurology.