Deficit de vitamina E associado a danos no embrião
Investigadores da Universidade Estadual de Oregon, nos Estados Unidos, explicaram, pela primeira vez, de que forma níveis deficientes de vitamina E podem causar danos neurológicos em embriões, levando à incapacidade destes de se desenvolverem podendo, em última análise, morrer.
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A pesquisa reiterou a importância da vitamina E para qualquer mulher que está a planear ficar grávida.
Feita com embriões de peixe-zebra, a pesquisa mostrou que a deficiência grave de vitamina E provoca a diminuição de ácidos graxos essenciais, especialmente de ómega-3 DHA, que se tem mostrado de grande importância para a saúde em vários estudos nos últimos anos.
Quando isso acontece, as células usam glicose para prevenir ou reduzir danos. Faltando glicose para a energia, muitas características físicas e neurológicas, especialmente no cérebro, não são construídas, o que pode resultar na morte do embrião. No embrião do peixe-zebra em crescimento, a deficiência de vitamina E leva à morte em 70 a 80 por cento dos casos.
Quando os níveis de vitamina E são deficientes, o cérebro embrionário torna-se desnutrido de energia e de nutrientes necessários.
Dada a dificuldade de obter vitamina E numa dieta, os investigadores sugerem que qualquer mulher que esteja a planear engravidar deve tomar um multivitamínico com a dose diária recomendada de vitamina E.
O estudo foi publicado na revista Free Radical Biology and Medicine.