A pesquisa da Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos, foi realizada com base na avaliação dos registos médicos de cerca de 400 mil pessoas, incluindo homens que tomavam estatinas diariamente.

Os resultados mostraram que os participantes do sexo masculino que tomavam estatinas todos os dias registaram uma redução de 12 por cento no risco de Alzheimer. Nas mulheres, a diminuição do risco foi de 15 por cento.

Esse efeito benéfico das estatinas pode ser explicado pela interação entre o colesterol, substância regulada pelo fármaco, e a proteína beta-amiloide, que desempenha um importante papel no desenvolvimento do Alzheimer. Outra hipótese está relacionada com a propriedade anti-inflamatória das estatinas, explicaram os autores do estudo.

Os dados apurados mostraram ainda que a pravastatina e a rosuvastatina, tipos de estatinas, estão particularmente associadas à redução do risco de Alzheimer em mulheres.

"O tipo de estatina para a pessoa certa pode ser um meio relativamente barato de diminuir o risco de Alzheimer", afirmou Julie Zissimopoulos, líder da pesquisa.