NANOMEDICINA

Empresa Nano4 quer globalizar nanotecnologia de diagnóstico molecular

A empresa Nano4 Global, fundada por Pedro Baptista, professor da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, juntamente com Alexandra Fernandes e Filipe Assoreira, pretende globalizar o sistema de nanotecnologia que desenvolveu para o diagnóstico molecular de doenças.

Empresa Nano4 quer globalizar nanotecnologia de diagnóstico molecular

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O sistema criado pela empresa pretende fazer o diagnóstico molecular de patologias através de um método "rápido e simples" de nanotecnologia. A empresa, que surgiu de um projeto de 12 anos de investigação, quer agora lançar-se globalmente nesta área.

Trata-se de uma empresa "que visa transacionar a investigação feita ao longo dos últimos 12 anos na Faculdade, de utilizar nanotecnologia para diagnóstico molecular, diagnóstico de doenças humanas, para identificação de agentes patogénicos", explicou Pedro Baptista.

A Nano4 foca-se preferencialmente no diagnóstico. "A ideia é ter um sistema rápido e simples que permita fazer, de uma forma muito próxima do doente, um diagnóstico da doença, seja ela qual for", explicou o responsável, sublinhando que, em menos de 20 minutos, é possível ter um resultado para depois ser reportado para um laboratório central.

A empresa trabalha já com alguns hospitais, como o Hospital dos Capuchos, e outros associados à monitorização da tuberculose.

A Nano4 Global foi umas das 67 startups eleitas para representar Portugal na Web Summit, um dos maiores eventos tecnológicos mundiais que se realiza em novembro em Lisboa.

A Web Summit é uma conferência global de tecnologia que decorrerá este ano em Lisboa (e nos dois anos seguintes, com possibilidade de mais dois anos), onde são aguardados mais de 50 mil participantes, de mais de 150 países, incluindo mais de 20 mil empresas, sete mil presidentes executivos, 700 investidores e dois mil jornalistas internacionais.

Fonte: Lusa

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