Uma equipa de cientistas conseguiu editar um gene mutante responsável pela talassemia, uma forma de anemia. Esta descoberta pode levar à criação de novas terapêuticas para doenças sanguíneas hereditárias.
A nova era dos dispositivos móveis e dos serviços online vieram mudar o tradicional conceito de sociabilização, em particular entre os mais jovens, permanentemente ligados ao mundo digital.
LER MAIS
Utilizando ratos que sofriam de talassemia como cobaias, os investigadores da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, desenvolveram uma abordagem alternativa através da combinação de nanopartículas, peças sintéticas de ADN, e uma simples injeção.
De seguida, identificaram uma proteína derivada da medula óssea que tem capacidade para ativar as células-tronco, mais sensíveis à edição do gene, e combinaram-na com moléculas sintéticas, denominadas PNAs, que mimetizam o ADN, ligam-se ao gene e desencadeiam processos de reparação da célula para corrigir a mutação causadora da doença.
Os investigadores descobriram que a técnica corrigiu a mutação de forma tão eficaz que as cobaias não apresentavam sintomas de talassemia depois do tratamento; mais, após 140 dias, foram testados os níveis de hemoglobina nos animais, e os resultados eram normais.
