Uma pesquisa de cientistas brasileiros revela que a restrição calórica traz benefícios para o cérebro, reduzindo o risco de desenvolvimento de doenças como o Alzheimer e Parkinson.
O paladar é o sentido que nos permite reconhecer os gostos das substâncias. A língua humana identifica os gostos básicos doce, azedo, salgado, amargo e …umami.
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O estudo mostrou que reduzir em 40 por cento as calorias ingeridas protege os neurónios de danos causados pelo excesso de cálcio no organismo, que está associado a doenças neurodegenerativas como o Alzheimer, além de aumentar a resiliência das células ao stress oxidativo.
Os cientistas fizeram testes com culturas de células e em animais de laboratório, e verificaram que aquela redução calórica de 40 por cento na dieta aumentava a capacidade das mitocôndrias (organelo responsável pela produção de energia da célula) de captar cálcio nalgumas situações nas quais o nível desse mineral no meio celular se encontra patologicamente elevado.
Esse efeito a nível cerebral pode ajudar a evitar a morte de neurónios associada a doenças como Alzheimer, Parkinson, epilepsia e acidente vascular cerebral (AVC), entre outras, sublinhou o cientista Ignácio Amigo, da rede de pesquisas brasileira Redoxoma (Processos Redox em Biomedicina).
O objetivo dos pesquisadores agora é estudar as proteínas que tiveram a sua atividade alterada pela restrição calórica, já que isto as torna em potenciais alvos a serem explorados no tratamento das doenças em que há perda neuronal por excitotoxicidade.
