Identificado despertador molecular que acorda óvulos para maturação
Uma equipa do Instituto Gulbenkian de Ciência e da Universidade de Algarve descobriu uma proteína que funciona como um -despertador molecular- que -desperta- os óvulos -adormecidos- para maturação.
Surtos recentes de legionella levam-nos a encarar a realidade de que esta doença não é coisa do passado, e que ainda ouviremos falar dela nas notícias num futuro próximo.
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Num artigo publicado na revista Nature Communications, os pesquisadores explicam que se trata da proteína dKDM5, que "avisa" os óvulos em repouso que chegou o momento de "acordarem".
O estudo mostrou também que defeitos no funcionamento desta proteína resultam em problemas de fertilidade feminina.
Os dados apurados revelaram também que o momento de ativação dos genes do óvulo é programado diretamente nos cromossomas do óvulo, pela proteína dKDM5, que modifica os cromossomas de modo a que estes só consigam ativar os seus genes no momento certo.
Uma propriedade inesperada deste "despertador molecular" está no facto deste ser programado nas fases iniciais da formação dos óvulos, muito antes destas células precisarem de maturar, sublinhou o cientista Rui Martinho, coordenador da equipa.
A descoberta poderá abrir portas ao desenvolvimento de novos tratamentos contra a infertilidade feminina.
