Cérebros de pessoas com mãos amputadas recordam parte dos membros mesmo anos mais tarde
O cérebro tem uma imagem detalhada das mãos e dedos que persiste até mesmo décadas após uma amputação, concluíram pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido.
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A descoberta, que pode ter implicações para o controlo de próteses de última geração, foi liderada por Sanne Kikkert.
A pesquisa avaliou a informação subjacente à atividade cerebral de movimentos fantasmas, para perceber de que forma esta variava entre a atividade cerebral de pessoas que mexem as mãos e dedos reais.
A equipa, do Laboratório da Mão e Cérebro de Oxford, usou um scanner de ressonância magnética de alta resolução para avaliar a atividade do cérebro em duas pessoas que tinham perdido a mão esquerda por amputação 25 e 31 anos antes, mas que ainda experimentavam sensações e 11 pessoas que mantinham as duas mãos e eram destras.
O presente estudo fornece uma nova oportunidade para desbloquear uma das questões mais misteriosas sobre a capacidade do cérebro de se adaptar a novas circunstâncias.
Embora estes resultados forneçam uma nova visão sobre a capacidade de mudar do cérebro, são compatíveis com outros estudos do córtex visual que revelaram que a doença degenerativa dos olhos que limita a entrada visual não muda a representação do cérebro sobre o campo visual.
Sanne Kikkert sugere que o cérebro reorganiza-se mesmo quando as entradas sensoriais são perdidas, mas não apaga a função original de determinada área.