Cientistas tentam perceber se elixires podem travar gonorreia
Um estudo recente admite a possibilidade de os elixires poderem vir a ser usados para tratar a gonorreia, uma vez que esta infeção sexualmente transmissível mantém-se na garganta dos doentes ao longo de semanas e meses sem sintomas.
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Os investigadores procuram agora perceber se o ato de gorgolejar elixires regularmente pode ajudar a travar a propagação da doença e especialistas acham que é uma ideia que vale a pena explorar.
A gonorreia é provocada por uma bactéria e pode viver em secreções na garganta, bem como no pénis e vagina e é transmitida por sexo oral, anal e vaginal. A sua incidência tem aumentado nos últimos anos.
Os médicos estão cada vez mais preocupados que a infeção possa eventualmente tornar-se intratável, na sequência do surgimento do que apelidam de "super-gonorreia" - uma estirpe resistente aos medicamentos atualmente disponíveis.
Christopher Fairley, da Universidade de Monash, na Austrália, tem vindo a testar anti-séticos bucais em 58 voluntários do sexo masculino. Todos os homens tinham níveis detetáveis de gonorreia na garganta, no início do estudo.
Os primeiros resultados sugerem que o uso dos elixires pode reduzir significativamente a quantidade detetável de bactérias mais do que a água salgada, mas a equipa sublinha que mais estudos são agora necessários para verificar quanto tempo este efeito pode durar e qual a proteção que pode oferecer.
A equipa procura agora recrutar mais voluntários para participarem num teste de três meses para ver qual o impacto que bochechar diariamente o produto pode ter no tratamento da gonorreia.