DIAGNÓSTICO

Cientistas desenvolvem baterias comestíveis

Investigadores da Universidade Carnegie Mellon, nos Estados Unidos, apresentaram um novo estudo sobre baterias comestíveis, não tóxicas, que podem um dia servir para diagnosticar e tratar doenças.

Cientistas desenvolvem baterias comestíveis

MEDICINA E MEDICAMENTOS

MEDICAMENTOS CONTRAFEITOS, FRAUDE E CRIME

Através de uma ideia que vem sendo desenvolvida há já 20 anos, os cientistas decidiram transformar melanina e outros compostos que ocorrem naturalmente no corpo humano em baterias, de modo a solucionar o problema da toxicidade inerente à ingestão destes produtos.

Assim, realizaram experiências com desenhos de baterias que usam pigmentos de melanina nos terminais (positivos e negativos), óxido de manganês e fosfato de titânio de sódio e ainda cobre e ferro, compostos que o corpo utiliza para o seu normal funcionamento.

Embora a capacidade de uma bateria de melanina seja baixa comparativamente com baterias de iões de lítio, é suficientemente elevada para alimentar um dispositivo de libertação de fármacos ou de deteção ingerível.

Ao mesmo tempo, a equipa também está a desenvolver baterias comestíveis com outros biomateriais, como a pectina, um composto natural de plantas, utilizado como um agente gelificante em compotas e geleias.

Os cientistas estão também a planear o desenvolvimento de materiais que façam chegar a bateria ao estômago, em segurança.

Fonte: Eurekalert

OUTRAS NOTÍCIAS RELACIONADAS


ÚLTIMAS NOTÍCIAS