Ferramentas eletrónicas são grande fonte de stress para médicos
O uso de ferramentas eletrónicas por parte dos médicos, como prontuários digitais, tem contribuido para provocar um grande stress na classe profissional, levando a elevadas taxas de burnout, concluiu uma pesquisa publicada na revista Mayo Clinic Proceeding.
Segundo a OMS as vacinas evitaram pelo menos 10 milhões de mortes entre 2010 e 2015, e protegeram muitos milhões de pessoas de doenças como o sarampo, a pneumonia ou a tosse convulsa.
LER MAIS
O estudo mostrou que os médicos que usam ferramentas eletrónicas na sua prática profissional apresentam taxas mais elevadas de burnout (síndrome que provoca esgotamento profissional) e aumento da frustração com a quantidade de processos informatizados.
Os cientistas avaliaram 6 375 médicos ativos, dos quais 5 389 (84,5 por cento) relataram usar registos eletrónicos de saúde.
Os dados apurados mostraram que os médicos que usavam estas ferramentas e sistemas computadorizados descreveram uma diminuição da satisfação com a quantidade de tempo gasto em tarefas de consultório e tiveram maiores taxas de burnout na análise univariada.
O burnout tem sido associado a uma diminuição da qualidade dos cuidados de saúde prestados e a um aumento dos erros médicos.
As ferramentas eletrónicas permitem que os médicos tenham acesso aos registos clínicos quando estão em casa, o que contribui para ampliar a sua jornada de trabalho, destaca o estudo.
Os resultados mostraram também que os médicos gastam muitas horas por semana a interagir com os sistemas de registo eletrónicos depois de irem para casa, nas noites e fins de semana, além de responderem a mensagens de pacientes através dos seus telemóveis e computadores.
