Botox cada vez mais usado em tratamentos médicos
A toxina botulínica tipo A, também denominada por botox, tem sido cada vez mais usada fora do âmbito de tratamentos cosméticos e dermatológicos, passando também a ser aplicada em terapias contra problemas na próstata, arritmia, enxaqueca e depressão.
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Um estudo publicado recentemente na revista Circulation: Arrhythmia and Electrophysiology revela que uma das aplicações mais novas e surpreendentes do botox é no campo da cardiologia.
A pesquisa mostrou que a substância ajuda a prevenir a arritmia quando injetada em pequenas bolsas de gordura cheias de fibras musculares que circundam o coração, em casos pós-cirúrgicos.
A toxina botulínica também tem sido usada em tratamentos contra problemas na próstata, como a hiperplasia benigna, sendo, neste caso, o composto administrado nas terminações nervosas das fibras musculares daquela glândula para travar o problema.
O composto atua murchando a glândula e relaxando as fibras musculares.
O botox é também usado no tratamento da bexiga hiperativa, que provoca incontinência urinária, através da aplicação da substância nos músculos da zona afetada.
Em julho deste ano, a Academia Americana de Neurologia (AAN) reconheceu também os benefícios do uso da toxina botulínica tipo A para diminuir a frequência das crises de enxaqueca, sobretudo para os doentes que sofrem com os efeitos secundários devido ao uso de medicamentos convencionais.
O botox tem-se mostrado capaz de bloquear a libertação de neurotransmissores associados à dor, diminuindo a frequência e a intensidade das dores de cabeça.
Outra pesquisa realizada pela Universidade do Texas Southwestern, nos Estados Unidos, revelou que a toxina botulínica tem ainda um efeito antidepressivo quando administrada na zona entre as sobrancelhas, sendo capaz de ativar a região límbica do cérebro, combatendo os sintomas da depressão.