CARDIOVASCULAR

Farmacêuticos podem contribuir para melhorar prognósticos de doentes com risco cardiovascular

Uma pesquisa publicada no Journal of the American College of Cardiology revela que os doentes que apresentam fatores de risco para doenças cardiovasculares mal controlados podem melhorar o seu prognóstico se forem monitorizados por farmacêuticos.

Farmacêuticos podem contribuir para melhorar prognósticos de doentes com risco cardiovascular

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Um grupo de farmacêuticos de 56 clínicas localizadas em farmácias avaliou 723 pacientes com alto risco de eventos cardiovasculares, os quais foram aleatoriamente designados para uma intervenção com acompanhamento ou tratamento usual.

Metade dos participantes do estudo recebeu medicação terapêutica para tratamento em conjunto com um farmacêutico e a outra metade recebeu cuidados habituais.

Os dados apurados mostraram que, três meses após esse acompanhamento, os participantes que receberam serviços intensivos para os ajudar a cumprir as metas de tratamento tiveram um risco 21 por cento menor de eventos futuros de problemas cardiovasculares.

Verificou-se também que os doentes que receberam cuidados dos farmacêuticos registaram uma redução no risco de problemas cardiovasculares futuros em mais de cinco por cento, a partir do início do estudo até à sua conclusão, três meses mais tarde.

Entre os participantes com hipertensão, 28 por cento do grupo de controlo atingiu a meta recomendada, contra 51 por cento do grupo de cuidado farmacêutico.

Já entre os doentes com diabetes, 25 por cento do grupo de controlo alcançaram metas de hemoglobina glicada, em comparação com 42 por cento dos doentes que receberam cuidados conjuntos com o farmacêutico.

Observou-se ainda que, significativamente mais pacientes que receberam cuidados farmacêuticos atingiram a meta para colesterol lipoproteína de baixa densidade, do que aqueles no grupo de controlo (56 versus 46 por cento); e que o grupo de cuidado farmacêutico também teve uma redução 20 por cento maior no que diz respeito à cessação tabágica, quando comparado com o grupo de controlo.

Fonte: Boa Saúde

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