PÂNCREAS

Criado primeiro manual informativo sobre cancro do pâncreas para doentes portugueses

A Europacolon Portugal acaba de apresentar o primeiro manual informativo destinado aos doentes portugueses com cancro do pâncreas e seus familiares.

Criado primeiro manual informativo sobre cancro do pâncreas para doentes portugueses

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A apresentação do manual decorreu no âmbito do 1.º Congresso da Europacolon Portugal em Oncologia Digestiva, que decorreu recentemente na Fundação Dr. António Cupertino, no Porto, para marcar os dez anos da associação.

O manual tem como objetivo ser um meio simples de apoio à informação sobre aquele que é um dos cancros mais mortais do tubo digestivo e um dos menos conhecidos.

"O cancro do pâncreas é a neoplasia do sistema digestivo com a taxa de sobrevivência mais baixa de todos os tipos de cancro, pelo que é crucial promovermos a discussão sobre o tema. Para motivarmos o conhecimento da doença é imperativo potenciarmos a informação junto dos cidadãos, dos pacientes e dos cuidadores", salientou Vítor Neves, presidente da Europacolon Portugal.

"O manual informativo, que conta com o envolvimento da Europacolon Portugal, membro fundador da World Pancreatic Cancer Coalition, com o prefácio de Manuel Sobrinho Simões, médico, investigador e diretor do IPATIMUP, e com o contributo do presidente do Grupo de Investigação do Cancro Digestivo, Hélder Mansinho, pretende ser um manual de apoio para o conhecimento da doença, da melhor forma de a prevenir, das opções terapêuticas existentes, bem como dos apoios disponíveis por parte da Europacolon Portugal nesta patologia, perfeitamente esquecida da opinião geral", destaca a associação.

O congresso, pioneiro na presença da sociedade civil, contou com profissionais de saúde, investigadores, associações e público em geral interessado nas temáticas do foro digestivo e pretendeu ser um espaço de partilha, reflexão e discussão sobre a área oncológica em Portugal, especialmente no que toca à oncologia digestiva.

De todos os cancros, o cancro do pâncreas é o que tem a taxa de sobrevivência mais baixa e, sem melhorias no diagnóstico, prevê-se que venha a tornar-se a segunda principal causa de morte por cancro em 2030.

O carcinoma pancreático é o único cancro cuja mortalidade tem aumentado em ambos os sexos. Em Portugal, estima-se que surjam cerca de 1 300 novos casos por ano, dos quais a maioria em estadio IV no momento do diagnóstico.

Fonte: press release

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