Rim artificial supera hemodiálise convencional em ensaio clínico
Um rim artificial desenvolvido para substituir a hemodiálise convencional foi bem sucedido nos primeiros testes clínicos realizados, tendo revelado resultados promissores.
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O primeiro ensaio clínico realizado mostrou, no entanto, que este deverá sofrer ainda alguns ajustes para superar alguns problemas técnicos observados durante o teste.
Nenhum dos problemas registados colocou em causa a potencialidade deste esquipamento para substituir a hemodiálise convencional, destacam os pesquisadores.
O rim artificial, que tem a forma de uma bolsa e pode ser acoplado ao corpo, permite que os pacientes fiquem livres das sessões de hemodiálise nos hospitais e sem restrições, além de possibilitar sessões mais longas ou mais frequentes de diálise e até mesmo eliminar a necessidade de dietas rigorosas.
O teste com o rim artificial, aprovado pela entidade que regula os medicamentos nos Estados Unidos (FDA), foi realizado com sete pacientes do Centro Médico da Universidade de Washington, que usaram o aparelho por até 24 horas.
Os dados apurados mostraram que o dispositivo conseguiu filtrar adequadamente o sangue dos pacientes, retirando produtos residuais, como ureia, creatinina e fósforo e, ao mesmo tempo, removeu o excesso de água e sal do organismo.
O aparelho conseguiu ainda manter em níveis estáveis os eletrólitos no sangue - como sódio e potássio - e o volume sanguíneo, mesmo sem quaisquer restrições dietéticas. A dieta habitual para doentes em diálise com os equipamentos atuais é altamente limitada.
O ensaio clínico teve, no entanto, que ser interrompido porque um dos doentes teve problemas com o rim artificial, como excessiva formação de bolhas de gás de dióxido de carbono na solução de diálise e variações intermitentes na solução e no fluxo de sangue.
Os cientistas querem agora trabalhar para solucionar esses problemas para que seja possível retomar os testes clínicos com o dispositivo, que se revelou promissor.